quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uma noite no museu 2

[Night at the Museum: Battle of the Smithsonian (2009)]
Continuação do filme de 2006, o filme mantém a idéia de uma placa mágica que da vida aos objetos do museu. Entretanto as coincidências com o primeiro filme acabam aqui.

O filme peca ao focar com antecedência peças do museu que ganhará vida tornando bastante óbvio o desenrolar das cenas que por sinal mantém um ritmo lento com raras cenas empolgantes.

Alguns diálogos demorados e cansativos irritam ao tentar forçar a risada do público sem sucesso; a conversa com o primeiro segurança, uma das discussões com o Faraó e uma cena de tapas na cara com os macaquinhos quase me fizeram deixar a sala do cinema.

O filme não é todo ruim: fora as falhas citadas, o roteiro teria tudo para criar uma excelente continuação. A presença de Amy Adams, que participou do híbrido desenho-filme da Disney, Encantada (Enchanted de 2007), rouba a cena no papel da empolgante Amelia Earhart (a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico).

Há também algumas das peças do museu que ganham vida de forma bastante inusitada; mas se eu contar perderá a única graça.

A recomendação é que só vá ao cinema assistir o filme, se estiver de ultra bom humor, sensível a comédias banais e se não tiver o que fazer no Domingo à tarde.

Refeição começa a ser cobrada nos voos (low fare)

É meu caro amigo, já faz muito tempo que voar de avião era um luxo do qual ouvíamos falar que apenas os ricos podiam. Naquela época eles viajavam bem: havia mais espaço entre os assentos e não serviam lanches, mas sim refeições bem preparadas. Ouvia até o comentário que quem partia de Salvador à Ilhéus era agraciado com refeições aonde até mesmo uísque era servido para relaxar.

Nos últimos anos com essa história de companhias Low fare, onde as empresas enxugam os custos (e maximizam os lucros), primeiro sumiu o espaço entre as poltronas - eu mesmo, com 1,85m só sento à vontade nas saídas de emergência que são espaçosas por questão de segurança -, em seguida encolheu o serviço de bordo com pequenos sanduíches, água, suco ou refrigerante, passando para barrinha de cereal e agora, chega a vez de começar a cobrar.

Isso mesmo! Agora, quem estiver com fome vai ter que pagar pra comer. Eu até não reclamaria se os preços fossem justos, mas assim como a maravilhosa pipoca das boas salas de cinemas são caras, quando você estiver nos 11.000 pés, não é só você que vai estar nas alturas: o preço dos lanches vai te acompanhar; e isso não é um mero trocadilho.

Se não acredita, veja a matéria do G1 publicada hoje, 03/06/2009 http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1181424-9356,00-GOL+PASSA+A+COBRAR+PASSAGEIROS+POR+SERVICO+DE+BORDO.html

Daqui a algum tempo, não se assuste quando colocarem passagens as quais a posição para viajar será de pé. Duvida? Veja matéria na qual os fabricantes de avião já deram a idéia (em 2006) (http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5550.shtml)