quinta-feira, 23 de abril de 2009

Armas de brinquedo: violência ?


Campanha recolhe 1,5 mil armas de brinquedo na Zona Sul de SP
Proposta era trocar armas de brinquedos por gibis.
Trinta e oito escolas participaram da campanha.

O objetivo da campanha é diminuir a cultura de violência entre as crianças e melhorar a relação entre a comunidade e a polícia.
Leio a matéria publicada no portal G1 da Globo e lembro o quanto brinquei, entre outras, de polícia e ladrão, usando armas de brinquedos ou mesmo pedaço de tijolo vermelho que "esculpia" em formato de um revólver.

Pelos terrenos baldios próximos à casa onde morava, se escondendo atrás de qualquer árvore, mato, construção abandonada, ou carro estacionado na rua, não só eu, como quase toda a rua brincava, na maior algazarra, ora se passando por bandido, ora como policial.

Que eu saiba, nenhum dos meus amigos se tornou marginal e também não lembro de nenhuma entrevista, relato ou pesquisa que compare a opção por se tornar bandido, ladrão ou ser uma pessoa mais violenta porque teve ou brincou com armas de brinquedo.

Desde o Estatuto do Desarmamento e o plebiscito de 2005, que venho expondo minha opinião entre amigos quando surge o tema. Eu sou a favor que cada cidadão tenha o direito de ter uma arma. Mas quando falo uma arma, não estou me referindo a um AR-15 ou armas de uso específico e restrito à polícia e forças armadas.

Lembro que na época, meu pai comentava que também era contra o desarmamento. Ele citava o exemplo que tinha em casa. Meu avô educou os filhos sobre armas e os ensinou a usá-las. Nenhum dos meus tios virou bandido ou matou alguém por descuido até hoje.

Creio e a cada dia me convenço mais que o que faz diferença na redução da violência não é a proibição do porte arma (verdade ou de brinquedo), mas sim o investimento pesado na formação dos indivíduos na escola, os exemplos em casa ou com as pessoas com quem convive. Não só a violência, mas outros tantos problemas seriam minimizados com a educação.

Veja o vídeo publicado aqui em 15/12/2006, no post Eu acredito no mundo
http://www.youtube.com/watch?v=6JfHB2cruJU

terça-feira, 21 de abril de 2009

Twitter: o serviço mais ridículo do mundo

Gosto de escrever, mas não escrevo qualquer coisa. Às vezes passo dias e até meses sem que algo que eu julgue interessante, apesar que, o que eu acho interessante não necessariamente será interessante para você. Bem, mas isso é outra discussão.

Algumas dos textos que escrevo, publico neste blog que amigos costumam me agraciar com visita.

O blog democratizou o processo de publicação, antes restrito à revistas, jornais, encartes, ao permitir que pessoas de qualquer classe ou ideologia pudesse publicar conteúdo. Seja de qualidade ou não, o fato é que os blogs se proliferaram pela WEB listando desde as peripécias de Bruna sufistinha à blog da Casa Branca (http://www.whitehouse.gov/blog/)

Há alguns meses, acessei através do iPhone um aplicativo que postava mensagens no Twitter.
Escrevi umas duas ou três linhas para ver no que dava e simplesmente achei ridículo. O serviço é nada menos que um micro-blog que permite escrever míseros 140 caracteres.

Claro que haverá pessoas criativas que escreverão bons post com essa limitação, entretanto a grande maioria que vejo, limita-se e escrever, hora à hora o que está fazendo.

Se o blog tipo diário era chato e inútil, o Twitter faz sucesso ao ampliar massivamente o
poder dos blogs que expõem o pensamentos de adolecentes tediosos ou adultos infantilizados, clamando por atenção.

Não vejo utilidade num micro blog que tem como conteúdo mostrar que fulano esta pensando em trocar a TV, ou lendo o jornal na fila do pão.

Como curioso pelas tecnologias, vez ou outra acesso o Twitter a fim de localizar algum mudança. Nenhuma significativa até agora.

Mas recomendo que criem o seu perfl, testem e analisem.
Ahhh a cada conta criada, mesmo que para teste, aumenta um ponto no asombroso número de usuários "conectaos".

Veja sátira: http://www.youtube.com/watch?v=PN2HAroA12w