segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Despedidas

Certa vez, depois de um desentendimento com uma garota que namorava, nenhum dos dois queria mais conversar, os argumentos dos dois haviam terminado. Ficou tarde e ela estava indo embora; antes, ela voltou e falou para mim:

- Quero te dar um beijo e desejar que tenha um bom dia amanhã. Gostaria que você fizesse o mesmo por mim, porque a gente não sabe o que poderia acontecer nos próximos minutos ou no dia seguinte. Essa pode ser a última vez que nos vemos e eu não quero que essa briga seja a última lembrança que guardarei da gente. Caso aconteça alguma coisa, quero lembrar de você te dando um beijo e te vendo sorrir.

Mesmo contrariado, fiz o que ela pediu. Nos despedimos e ela seguiu.
Ela não morreu e eu a vi muitas outras vezes ainda; O namoro terminou, entretanto, aquelas palavras ficaram marcadas pra sempre.

Excesso, escassez e equilíbrio

Nada em excesso não faz bem; nada escasso também. Quem muito se alimenta, engorda e quem pouco come emagrece. Os dois extremos, a obesidade e a magreza excessiva traz complicações para o corpo.

Então vem o equilíbrio. De origem latina, remonta ao latim ‘aequilibrium’, palavra composta pelo adjetivo ‘aequus’, «igual»  e ‘libra’, «balança». A palavra significa nada mais que nível igual das balanças.

Quem algum dia viu uma balança de pesos e brincou colocando itens e tentando adivinha o peso, sabe que nem sempre é fácil. Ora a balança tende mais pra um lado ora tende mais para o outro, até que com o tempo ela vai diminuindo o rítimo de oscilação e chega ao equilíbrio.

Na vida não vivemos só de alimento, mas de cultura, de aventura, de trabalho, de descanso, de alegrias, tristesas, realidade, sonhos, religiosidade, mundaneidade.

Equilibrar a vida não é fácil. Há os que excedem em política, em religião, em futebol, em tecnologia, em moda, em festas, etc. Evite torna-se bitolado em algum assunto, além de deselegante, torna o equilíbrio da balança muito mais difícil.