sexta-feira, 18 de julho de 2008

Almoço


Por mais homossexual que pareça a frase, há alguns dias que eu não estava sentindo completo. Estava com um sentimento de falta, que ainda hoje não consegui compreender.

Há 3 dias atrás, estava sentado apenas com meus pensamentos numa das mesas do shopping, após comer sem muita vontade com um filé sem graça. Estava à escrever as linhas deste texto que depois revisaria e publicaria parte aqui.

Escrevia que estava triste, mas mesmo antes de completar a frase, uma amiga que passava, me viu distraido, veio até mim e me perguntou o porquê da cara de triste. Conversou rápido, soltou alguns risos meus e seguiu seu caminho.

Fiquei um pouco melhor, voltei para completar o pensamento, escrevendo. Novamente, nem conclui as linhas acima e mais um conhecido passou e soltou um "diga aí Almiro!".

Acenei, o sorriso abriu e fixo-se.

As pessoas que passaram não perceberam, mas para mim, naquele momento, elas serviram como sinais, como anjos do dia-a-dia que interferem guiados por uma força maior (outro dia explico essa história). Naquele momento, o universo me mostrava mais uma vez que ele conspira ao meu (e seu também, se você acreditar) favor.

Depois de muito tempo pensando, escolhendo as melhores palavras e observando o tempo passar dei por concluído o texto. Parei, levantei a cabeça e o Olhei ao meu redor; as mesas que antes estavam cheias, agora estavam vazias. 14:08... As pessoas haviam saciado a fome enchendo os estômagos enquanto eu renovava minhas crenças no mundo.

Que almoço!!!